terça-feira, 10 de maio de 2011

O que vale é a intenção

"Daniel olhava os ombros e o pescoço dela com avidez. Aquela obstinação tola o aborreceu, queria quebrá-la. Estava possuído de um desejo enorme e desastrado. Violar aquela consciência, atolar-se com ela na humildade. Mas não era sadismo. Era mais sutil, mais úmido, mais carnal. Era bondade."
(Sartre, A idade da razão)

Porque nem sempre o que é bom é indolor.

(e normalmente não é)

[melhor, não faz a gente perder a capacidade de sentir]

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