sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sobre a infinitude do amor

"-- Só sei que nós nos amamos muito...
-- Por que você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
-- Não, eu falei no passado!
-- Curioso, né? É a mesma conjugação.
-- Que língua doida! Quer dizer que nós estamos condenados a amar para sempre?
-- E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações...
-- Pensar assim me assusta.
-- Por quê? Você acha isso ruim?
-- É que nessas coisas de amor eu sempre doo demais...
-- Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?
-- (Pausa) Pois é, também dá no mesmo..."

(em sequência ao último post)
PS: não encontrei o autor, por isso não creditei. Google tem referências cruzadas sobre o assunto. Se alguém souber, com certeza, quem é, me conta que eu atualizo os créditos (:

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